quarta-feira, 15 de julho de 2020

CineEco de volta! - ADIADO


CineEco está de volta esta sexta-feira, dia 17 de julho, às 21h haverá sessão de cinema ao ar livre no Jardim António Borges.

Para cumprirmos as regras de segurança a lotação máxima é de 20 pessoas.
WILDLINGS (Wildlings), Lynn Mylou, Tiago Cerveira e Rodrigo Oliveira, doc., Portugal, 2018, 21’ (PRÉMIO JUVENTUDE | PANORAMA REGIONAL)

Somos um grupo de jovens residentes, que encontrou e construiu os seus lares no Pinhal Interior, Região Central de Portugal Continental. Viemos dos quatro cantos de Portugal, da Europa e alguns até atravessaram oceanos para habitar as quintas abandonadas, para rejuvenescer os campos negligenciados e para reflorestar as encostas montanhosas degradadas. Deixamos as nossas vidas citadinas privilegiadas porque hoje em dia, num mundo tão desequilibrado, essa zona de conforto já não nos parecia muito correcta. Dentro de algumas décadas, a maioria dos seres humanos viverá nas cidades, a nossa vida do dia-a-dia completamente desligada do meio ambiente onde existem espécies variadas, plantas e também árvores que conseguem viver e vingar. Nas nossas vidas modernas de hoje em dia, nós estamos demasiado desligados da Natureza, e desta forma de nós próprios. Por este motivo, para sair da confusão, nós convidamos e recebemos todos aqueles que procuram reestabelecer uma ligação mais profunda com o nosso meio ambiente. Em tudo que fazemos, acreditamos na Natureza como sendo a nossa fonte ao invés de uma fonte qualquer inesgotável. Nós não somos melhores nem mais inteligentes ou até superiores a ela. Nós somos a Natureza. Quando ela vinga, nós vingamos. Quando ela falha, nós falhamos. A Natureza não precisa de nós, mas nós precisamos dela cada vez mais. Desta forma, redefinimos o luxo demonstrando a riqueza do nosso ambiente natural, a riqueza do nada e a inestimável beleza do sol a pôr-se atrás das montanhas. Substituímos as jóias reluzentes por rios reluzentes. Trocámos o noticiário das 6 pelos raios de sol das 6 que depois constroem um arco-íris por cima da cascata.

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SONHANDO UM LUGAR (Soñando un lugar), Alfonso Kint, doc., Espanha, 2018, 70’ (MENÇÃO HONROSA | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL LONGAS-METRAGENS)

Imagine que um dia descobre que é dono de uma enorme casa numa pequena aldeia. Atrever-se-ia a realizar esse desejo oculto de viver uma vida mais calma? Teria coragem de viver cercado pelo silêncio? E, em caso afirmativo, do que é que viveria? Lucía e Alfonso estão juntos e vivem uma vida agitada e comprometida com a arte na cidade de Madrid. Após o nascimento da sua filha Greta eles anseiam por uma mudança e decidem mudar-se para uma pequena aldeia localizada num verdadeiro deserto demográfico. Em conversas com os vizinhos, aos poucos vão descobrindo a situação complicada deste lugar, e decidem reinventar-se a partir do zero. Este filme dá-nos uma visão diferente sobre o presente destas pequenas aldeias e o seu grande potencial para que se possa viver uma vida mais plena.

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